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Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 431 | Novembro de 2013 | Campo Mourão - Paraná

Desenvolvimento

União e parceria: sinônimo de sucesso para a família Reis

Com apoio da Coamo e da família, cooperado de Palmas fortalece laços com o campo e agrega renda

Ao chegar na Fazenda Boa Vista, no município de Honório Serpa (Sudoeste do Paraná), a primeira impressão que se tem é de organização. Extremamente bem cuidada, a propriedade parece mais uma área de lazer e é um dos ‘xodós’ do cooperado Alberto Claudemir Reis, o popular Beto. Optante da Coamo na unidade de Palmas ele conduz os negócios ao lado do casal de filhos e o genro. Com competência e apoio da Coamo Beto administra ao todo quatro propriedades (duas próprias e duas arrendadas), em diferentes localizações.

Com satisfação ele recebeu a reportagem do Jornal Coamo e contou que tudo começou na década de 80, quando se viu obrigado a assumir parte dos negócios da família com apenas 17 anos, depois de ter perdido o pai quatro anos antes. “Meu irmão começou a ajudar primeiro, depois com 17 anos eu também passei a contribuir no trabalho”, esclarece. De lá para cá, trabalho nunca faltou na vida do produtor, que explora a agricultura e pecuária com extrema dedicação. “Ser produtor não é apenas plantar soja, milho e culturas de inverno. Ser produtor é ajudar a desenvolver a agricultura e a pecuária do pais”, comenta o cooperado, que enxerga a Coamo como um suporte para o homem do campo. “Sempre trabalhei com a Coamo e ela de fato nos oferece um suporte muito grande. Essa era uma região essencialmente criadora de gado e a chegada da cooperativa aqui mudou esse panorama para melhor, inserindo por exemplo, a agricultura no sistema de produção”, afirma.

PRODUTIVIDADE – Foi grande a evolução tecnológica da região desde a instalação da Coamo no Sudoeste Paranaense. Alberto Reis lembra que no geral as médias de produtividade que até então eram baixas e bem a quem da capacidade melhoraram consideravelmente. “Para se ter uma ideia quando implantamos as primeiras lavouras aqui era normal produzir 60 a 70 sacas, hoje estamos produzindo em picos, em alguns talhões mais corrigidos cerca de 170 sacos de soja por alqueire. Por aí é possível perceber o tamanho da diferença. No mínimo dobramos a média do passado e isso se deve exclusivamente a tecnologia”, explica.

INTEGRAÇÃO FAMILIAR – Com orgulho o cooperado comemora o fato de poder dividir a responsabilidade da condução dos negócios com a família. No dia a dia cada um tem uma função e juntos eles fazem a diferença. “Aqui cada um faz a sua parte e procura desenvolver bem a sua função. O meu genro atende à lavoura, a minha filha faz a parte de contabilidade e meu filho ajuda na parte de escritório e de banco. Eu fico com a pecuária e dou uma atenção geral e juntos vamos administrando tudo. Esse trabalho familiar eu vi em vários paises que visitei e acredito muito”, revela.

NOVIDADE – Bem diversificada, além da agricultura e pecuária, a Fazenda Boa Vista ganhou um novo sistema nos último anos: a exploração da tecnologia Silvipastoril. Um sistema que reúne uma série de vantagens tanto para o gado como para a floresta. “Eu tinha visto apenas em literatura e achei interessante. Com esse sistema estou produzindo a mesma carne que produzia só com a pastagem tradicional só que com mais qualidade e quantidade, uma vez que temos pasto e sombra o tempo todo. Desta forma, o animal come e deita onde ele está sem precisar caminhar muito e gastar energia”, conta o cooperado, lembrando ainda que no final ainda tem a remuneração da madeira do que serão cortados e vendidos. “É uma forma de no mínimo duplicar o resultado da área, até porque quanto mais você abre o leque menos riscos você tem”, comemora.

PARCERIA – Na opinião do cooperado, a seriedade com que a Coamo trabalha é o segredo do sucesso da parceria com os cooperados. “Nem tudo sai exatamente como a gente quer, mas não por falta de seriedade. Na Coamo as pessoas são sérias e corretas. E começa pelo seu presidente que é um exemplo para o mundo inteiro. Nem todas as pessoas tem a humildade que ele tem, ocupando o cargo que ocupa e construindo a cooperativa que ele construiu. Olhando uma pessoa como ele é que temos que entender que precisamos ser humildes”, elogia.

ASSISTÊNCIA TÉCNICA - O agrônomo Leandro Amadori, do Detec da Coamo em Palmas, é responsável pelo atendimento do cooperado e ressalta a luta e a conduta do produtor na parceria com a cooperativa. Segundo o técnico, tudo começa pela adoção das orientações, o que sempre acontece com Alberto Reis. “Ele acata nossas sugestões e aplica a tecnologia que oferecemos. Estamos sempre buscando as melhores condições para o aumento do potencial da propriedade e isso tem feito do trabalho do Beto um exemplo para toda região. Talvez seja por isso que os frutos estão vindo com tão bons resultados”, comenta o agrônomo.