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Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 427 | Julho de 2013 | Campo Mourão - Paraná

Agricultura

Bons resultados com a safrinha

Em uma área de 95 alqueires, o cooperado Ademar Sestak, de Quarto Centenário, fechou uma média de 340 sacas por alqueire

A colheita da segunda safra de milho na área de ação da Coamo está a todo vapor. De acordo com o mais recente levantamento da Gerência de Assistência Técnica, 20% já foram colhidos. Em Quarto Centenário (Centro-Oeste do Paraná), o cooperado Ademar Sestak cultivou cerca de 200 alqueires com o cereal e até o momento os resultados têm sido acima do esperado. Em uma área de 95 alqueires o cooperado fechou uma média de 340 sacas por alqueire.

De acordo com ele, o bom resultado é fruto dos investimentos realizados em correção de solo, escolha do hibrido para a época do plantio e controle de plantas daninhas e doenças. Na área foram efetuadas duas aplicações de fungicidas. “Os resultados estão comprovando que vale a pena investir. Essa produção é devido ao trabalho realizado na propriedade com apoio da assistência técnica da Coamo. Faço o que o Departamento Técnico recomenda desde a adubação, sementes (híbridos), cobertura, escolha e momento da aplicação do fungicida e o resultado comprova que vale a pena seguir as orientações”, afirma Sestak.

O cooperado observa que a segunda safra de milho tem dado uma boa renda. “Tivemos uma queda no preço. O bom mesmo seria em torno de R$ 25 por saca. Contudo, como a produtividade está sendo muito boa a rentabilidade também está melhor”, observa o cooperado que já pensa na safra de verão e em repetir os bons resultados também alcançados com a soja, quando foram colhidas 167 sacas de média final chegando a 185 em algumas áreas. “O sucesso é graças aos investimentos. Buscamos sempre corrigir o solo e fazer os tratos culturais necessários além, é claro, de caprichar na colheita”, ressalta.

TECNOLOGIA - O engenheiro agrônomo do Detec da Coamo em Quarto Centenário, André Fernandes de Lima, reforça que os bons resultados são fruto da parceria entre a Coamo e o cooperado. O técnico também valoriza a iniciativa do associado em lançar mão de boa tecnologia para melhor resultado das lavouras. “Na Fazenda São Judas tivemos uma boa média de soja e agora estamos obtendo bons números também com a safrinha. Isso tudo é em função do bom manejo do solo, da boa adubação e dos tratos culturais realizados”, observa.

Lima explica que nesta safra o manejo para controle de doenças foi bastante importante. “Estamos percebendo que a lavoura que teve um bom manejo de pragas e doenças está tendo uma qualidade de grão superior em comparação as áreas que não tiveram controle de doenças. Na propriedade do cooperado [Ademar Sestak] foram realizadas duas aplicações de fungicidas e todas as cargas entregues na cooperativa ficaram abaixo de 6% de grãos avariados. Isso mostra a importância do investimento.”

De acordo com o agrônomo, a produtividade média na região de Quarto Centenário está girando em torno de 220 sacas por alqueire e os melhores resultados são presenciados nas lavouras em que os agricultores conduziram a lavoura de forma inadequada, principalmente no manejo de doenças. “Ainda temos produtores que não fazem manejo de doenças, nem se quer uma aplicação de fungicida. Nesta área [ do Ademar Sestak], como em grande parte dos cooperados, foram realizadas duas aplicações e o resultado estamos vendo agora na colheita.”