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Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 427 | Julho de 2013 | Campo Mourão - Paraná

Encontro de Inverno na Fazenda Experimental Coamo

Multiplicando conhecimento, gerando mais renda

Encontro na Fazenda Experimental Coamo é oportunidade de aprendizado para o cooperado que tem contato direto com a pesquisa

Difundir tecnologias e manter o quadro social atualizado é o objetivo da Coamo. Desde a fundação da cooperativa, essa foi uma preocupação da diretoria. Para que isso ocorra, duas vezes por ano são realizados encontros tecnológicos na Fazenda Experimental Coamo.

Nos dias 17 e 18 de julho foi realizada a sétima edição do Encontro de Inverno. O evento reuniu mais de 800 cooperados de toda a área de ação da cooperativa durante dois dias. Ao todo, foram sete estações com temas atuais e acompanhadas de pesquisadores dos principais institutos de pesquisa do país e técnicos da Coamo.

ESTAÇÕES - O coordenador do encontro, Joaquim Mariano Costa, explica que os temas apresentados foram diversificados, sendo três voltados à pecuária e quatro à agricultura. Na pecuária foram mostrados resultados de integração lavoura/pecuária, possibilidades que o produtor tem de recuperar as pastagens perenes no inverno, fazendo a sobressemeadura, e também o sistema de semi-confinamento na pecuária de corte. O cooperado ainda foi orientado sobre o ponto ideal de realizar a silagem de milho com o máximo de qualidade. Já na área agrícola foram expostas variedades e épocas de plantio de trigo; híbridos de milho e tecnologia de produção; sistema de produção para soja e milho safrinha e manejo de doenças do milho.

Neste encontro, um trabalho inédito foi apresentando na estação de sistemas de produção para soja e milho safrinha. “Eu desconheço um trabalho como esse no Brasil. Estamos estudando o que o produtor tem feito. Ele está plantando a soja muito cedo e o milho safrinha mais cedo ainda, além de utilizar variedades super precoces na soja e no milho. Nós comparamos e estudamos esse comportamento, para informar ao cooperado quais as combinações estão obtendo ganhos de produtividade e quanto se está perdendo ou ganhando em lucratividade”, observa Costa.

DIFUSÃO - Segundo o gerente de Assistência Técnica da Coamo, Marcelo Sumiya, existe uma preocupação da área técnica em apresentar ao cooperado novidades tecnológicas e tendências de mercado de forma prática. “Procuramos repassar nesses eventos técnicos, o contexto da agricultura, a biotecnologia, os resultados de pesquisa, enfim todas essas novidades de forma adequada. Os encontros, tanto de verão quanto de inverno, são de grande importância, um completa o outro, e por este motivo o cooperado deve participar de ambos, pois um é sequência do outro.”, destaca Sumiya.

RESULTADOS - O presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, conta que o encontro de inverno tem obtido resultados muito positivos. “A medida que o tempo passa, temos mais opções econômicas de inverno. Antigamente, se plantava no inverno para ocupar a terra. Agora não, temos opções melhores e o cooperado busca isso. Ele sabe que há muito o que aprender, novas portas e possibilidades de renda estão se abrindo. Quem participa eu peço que leve o conhecimento ao vizinho que não pode participar e ainda nossos agrônomos também estão preparados para transferir ao cooperado essas novas tecnologias”, reforça.

Produtividade aliada a qualidade do trigo

O trigo é um cereal importante para a atividade agrícola, capaz de fazer a diferença no sistema de produção, sendo um grande aliado no controle de plantas daninhas. No Encontro de Inverno, os cooperados viram que quando bem conduzido, o cereal pode garantir um bom resultado para o produtor rural, reduzindo, principalmente, os custos com a adubação da cultura subsequente, no caso, a soja.

Na estação que abordou o tema, coordenada pelo engenheiro agrônomo Luis César Voytena, do Detec da Coamo em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná), novas variedades foram apresentadas aos associados. Entre elas, destaque para as boas características agronômicas, como produtividade, ciclo precoce e sanidade, e para a agregação da qualidade industrial ao grão. “As variedades estão cada vez mais com características que resolvam o problema do cooperado, que busca produtividade, e da indústria, que exige qualidade. Nos dias de hoje não adianta ter trigo de boa produção se a qualidade for ruim”, diz.

Ele observa que existem variedades para todas as regiões em que a Coamo está presente, desde as mais frias até as mais quentes. “Ninguém pode reclamar que não tem variedade adaptada para sua região”, frisa e destaca que as produtividades têm sido acima de 150 sacas por alqueire chegando até a 200 sacas em algumas regiões. “A orientação é sempre para que o cooperado procure a assistência técnica da Coamo para saber a variedade mais indicada”, assinala.

O pesquisador da Embrapa/Soja de Londrina, Luiz Cezar Vieira Tavares, ressalta que as variedades lançadas nos últimos anos têm aliado produtividade com qualidade que atende a demanda de mercado. “São cultivares que também tem boa resistência às principais doenças, principalmente as foliares. A sanidade é outro ponto importante e que tem evoluído bastante”, pondera.

Tavares destaca ainda a importância de o produtor escalonar o plantio e utilizar cultivares de ciclos diferentes. “Plantar variedades diferentes e em períodos escalonados faz com que as lavouras fiquem menos vulneráveis. São técnicas que podem influenciar para um bom rendimento das lavouras”, diz.

Carlos Roberto Riede, pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), também reforça a busca da pesquisa por variedades que atendam o mercado e os produtores. “A produtividade tem aumentado em média 40 quilos por hectare por ano. É um ganho muito bom. Por outro lado, a qualidade também melhorou”, frisa.

Pecuária com lucro e praticidade

O sistema de semi-confinamento da pecuária de corte é hoje uma tecnologia viável para o produtor rural, que agrega valor ao desempenho dos animais. Por este motivo, este foi o tema de uma das estações do Encontro de Inverno. Coordenado pelo médico veterinário Hérico Alexandre Rossetto, do Detec da Coamo em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná), o assunto está sendo avaliado pela área técnica em propriedades de cooperados e na Fazenda Experimental. Os resultados já mostram rendimentos acima de 60% dos animais semi-confinados com relação aos que estão apenas em regime de pasto.

VANTAGENS - De acordo com o veterinário, essa é uma tecnologia que muitos produtores estão desenvolvendo nas propriedades e há outros com interesse em adotar, porém, ainda falta conhecimento técnico. “Diante da realidade atual, mostramos nessa estação a viabilidade do sistema e que o uso da ração concentrada se paga, pois viabiliza o aumento de ganho animal. Além disso, aumenta a taxa de lotação das pastagens, devido a melhora substitutiva que a ração concentrada desempenha. Sem contar, que levamos os animais para o abate com idade mais precoce e, assim, comercializamos com valores diferenciados. O giro do animal na propriedade aumenta e a receita também”, informa.

PARÂMETROS - Rossetto explica que o processo é simples. “O sistema consiste em seguir o horário exato do pastejo do animal e utilizar a quantidade certa de ração concentrada que varia de 0,5% a 1,5% do peso do animal para complementar a quantidade de pastagem consumida.”

Para adotar o sistema e obter sucesso, também é obrigatório a área linear de cocho aonde será servida a ração. “Precisa ser de no mínimo 40 cm por animal. O horário de fornecimento deve ser a partir das 09 horas. O ideal seria entre as 10 e 11 horas, pois assim, o animal não tem prejuízo por ter seu período de pastejo interrompido no momento em que começa (da madrugada até às 08 horas). Nesse período em que o animal pasteja muito, se fornecer ração concentrada, o pastejo é prejudicado. A ração concentrada também precisa ter acima de 70% de energia na constituição”, esclarece Rossetto.

FACILIDADE – O sistema de semi-confinamento tem baixo custo. A única questão que implica custo é a construção ou compra de um cocho.

Aprimorando o preparo da silagem

A silagem é um importante suplemento alimentar para o animais. É essencial para quem busca uma melhor resposta em produtividade, principalmente no inverno, que historicamente é o período mais seco do ano. Diante dessa necessidade, uma das estações do Encontro de Inverno tratou sobre a tecnologia de colheita do milho para silagem, dando ênfase na umidade e regulagem da máquina ensiladeira.

O médico veterinário, Fabiano Camargo, do Detec da Coamo em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná), coordenador da estação, observa que os dois fatores devem ser levados em conta no momento de produzir a silagem. “O milho deve ser cortado no ponto certo para que haja aproveitamento da matéria seca, que é realmente o que os animais irão ingerir. Isso influencia diretamente na produção de leite e carne.”

A regulagem da máquina ensiladeira para o corte do milho é outro ponto importante. “O cooperado deve regular a máquina ao menos duas vezes ao dia: uma no início dos trabalhos e outra no meio do dia. A contra-faca deve ficar o mais próximo possível das facas para ocorrer a correta formação da partícula da silagem que deve ter de 0,9 a 1,4 centímetros, que é o tamanho ideal para a digestibilidade dos animais.”

Também foi orientado aos cooperados a importância da correta compactação do silo. “Quanto mais compacto o silo, melhor ficará a silagem”, frisa e acrescenta que o momento atual é de fazer a silagem do milho já plantado e também de planejar as próximas. “O cooperado deve sempre buscar orientações com o técnico da Coamo para se programar. É preciso que se tenha milho plantado em períodos diferentes para que se tenha silagem o ano inteiro.”

Sobressemeadura no pasto perene

Há cerca de 14 anos sendo testada e aprovada na Fazenda Experimental Coamo, a integração lavoura-pecuária se transformou em uma alternativa rentável agregando produção de grãos e carne numa mesma área. Desde os primeiros ensaios, várias tecnologias foram validadas para melhorar o sistema de produção. E a mais recente delas é a sobressemeadura na pastagem perene de verão, demonstrada no Encontro de Inverno.

A nova técnica é considerada como um braço da integração e consiste em um melhor aproveitamento da área de pastejo perene, que recebe a sobressemeadura de aveia e azevém, garantindo alimento por mais tempo para os animais.

O médico veterinário Renato Roque Mariani Júnior, do Detec da Coamo em Roncador, e responsável pela estação, explica que o objetivo é manter a pastagem sempre em condições de utilização, independente da forrageira perene presente na área. “Recomendamos a implantação em regiões mais frias, uma vez que a sobressemeadura é feita com aveia e azevém, culturas que se adaptam melhor em temperaturas amenas”, alerta. De acordo com ele, os resultados têm sido excelentes. “Conseguimos até um quilo diário de ganho de peso por animal, no caso do gado de corte. A produção de leite, com certeza, também terá melhorias o que gerará mais renda ao cooperado”, garante.

MANEJO – Para implantação da sobressemeadura, Renato Mariani observa que antes do plantio da aveia e do azevém o pasto perene precisa estar roçado ou bem raspado pelo pastejo dos animais. “Depois de implantada a semeadura, o criador precisa também respeitar a altura das forrageiras de aveia e azevém para o pastejo dos animais, que devem ser colocados na área quando as plantas estiverem entre 25 a 28 centímetros, e a retirada com no mínimo 15 centímetros de altura”, diz.

O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR) conduzem os experimentos de integração lavoura-pecuária na Fazenda Experimental desde o início, consolidando o pioneirismo da cooperativa no desenvolvimento do projeto, lembrando que todos os anos ocorrem avanços na tecnologia. Este ano, especificamente, foi apresentada a tecnologia de sobressemeadura em plantio direto que é mais uma alternativa para o sistema. É uma ferramenta a mais para aumentar a rentabilidade e diminuir a necessidade de pasto de inverno.

UTILIZAÇÃO DA ÁREA – Com a tecnologia o pasto perene de verão acaba sendo ocupado pelos animais quase que o ano todo e a adubação utilizada para dar mas força para a aveia e o azevém, também ajuda na manutenção da forrageira perene já presente no talhão. É possível ainda maximizar o ganho de peso fazendo uma suplementação alimentar por meio de rações, fazendo animais ainda mais precoces.

Destaque para os pesquisadores

José Salvador Foloni (Embrapa/Soja), Júlio Cezar Franchini (Embrapa/Soja), Manoel Bassoi (Embrapa/Soja), André Prando (Embrapa/Soja), Adriano Custódio (Iapar), Carlos Roberto Riede (Iapar), Joaquim Mariano Costa (Coordenador da Fazenda Experimental Coamo), Flávia Thais de Souza Vieira (Coodetec), Marcelo Sumiya (Gerente de Assistência Técnica da Coamo), Pedro Sentaro Shioga (Iapar), Luiz Cesar Tavares (Embrapa/Soja), Sérgio Alves (Iapar) e Volmir Marchiore (Coodetec)

De olho na sanidade das lavouras de milho

A segunda safra de milho tem se tornado importante fonte de renda para o inverno. Nos últimos anos, houve um grande avanço de área nas regiões produtoras da safrinha. Diante dessa importância, uma das estações do Encontro na Fazenda Experimental tratou exclusivamente das doenças que podem causar grandes prejuízos aos cooperados.

O engenheiro agrônomo Breno Rovani, do Detec da Coamo em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná), coordenou a estação. Segundo ele, cada ano é diferente do outro devido as condições climáticas. “As doenças que eram consideradas secundárias estão se tornando importantes causando perdas nas lavouras como, por exemplo a helmintosporiose que se tornou a principal doença do milho de segunda safra. Trata-se de uma doença que preocupa, ataca praticamente todos os híbridos e não respeita a fase da cultura”. Ele cita ainda a ferrugem que pode aparecer principalmente na fase inicial das plantas e outras que do pré-penduamento para frente podem ocorrer como, por exemplo, a cercosporiose e mancha branca. Já na fase final nota-se o ataque severo da giberela, em clima mais chuvoso. “O complexo de doenças do milho é grande. É preciso que o cooperado se especialize um pouco mais na identificação dessas doenças. Ele não precisa saber distinguir uma da outra, mas tem que monitorar as lavouras, identificar o ataque na fase inicial e comunicar o Detec para que se faça as recomendações necessárias.”

APLICAÇÕES – Conforme Rovani, assim como ocorre com a soja e com o trigo, o cooperado não pode engessar a quantidade de aplicações de fungicidas. “A preocupação deve ser a mesma com as demais culturas. É preciso andar no meio da lavoura e monitorar o comportamento da doença independente da fase das plantas.”

DEFINIÇÃO – De acordo com o agrônomo, quando as plantas alcançam as fases V 4 a V 8, com oito folhas, praticamente define todo o potencial produtivo da lavoura. Neste estágio já tem o número de espigas, o seu tamanho, a quantidade de fileiras e de grãos. “Tudo o que acontecer de ruim dali para frente vai ser sentido na produtividade. Não temos como controlar as questões climáticas como déficit hídrico, excesso de chuva ou a luminosidade. Porém, podemos interferir no controle fitosanitário. Fazer um bom manejo de doenças influencia, com certeza, na produção.”

Ajuste fino no sistema de produção

Estação mostrou que escolha certa do híbrido de milho e variedade de soja aliado a época de plantio influenciam na produtividade

Abrir os olhos do cooperado sobre a necessidade de não errar na escolha do híbrido para a safrinha, e da variedade de soja para o verão, e que respeitando épocas de plantio das lavouras é possível ter uma maior rentabilidade com as duas culturas. Este foi o objetivo da estação que abordou a utilização do sistema de produção soja x milho safrinha, que é muito utilizado nas regiões de clima mais quente da cooperativa. A ideia, segundo o engenheiro agrônomo Paulo Boing Noronha Dias, do Detec da Coamo em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná), e coordenador da estação, foi mostrar para o produtor que ele não está fazendo errado, mas existem inúmeras formas de escolher as épocas de plantio, combinado com o híbrido de maior ou menor potencial. “Os híbridos superprecoces são muito procurados ultimamente, pensando em escapar de geadas, porém, sofre mais durante o período de estresse, o que se acontecer derruba muito a produtividade”, explica o agrônomo, alertando que desta forma o produtor está colocando todos os ovos na mesma cesta, correndo mais riscos. “Queremos mostrar para o cooperado que o ideal é combinar variedades de soja e híbridos de milho, variando o ciclo, aptidão para produtividade e tolerância a doenças, entre outros fatores determinantes para um bom resultado”, afirma.

Conforme o agrônomo, no experimento desenvolvido neste ano os materiais de ciclo médio produziram mais que os de ciclo precoces e superprecoces. “Claro que todo ano pode não ser assim. Mas, com isso, queremos abrir os olhos do cooperado, que ao optar sempre por materiais precoces ou superprecoces ele pode estar perdendo em produtividade ou na soja ou no milho. Em resumo, nosso objetivo é mostrar que é, possível ganhar mais com as duas culturas”, esclarece.

Para o pesquisador Julio Franchini, da área de manejo de solo e da cultura da Embrapa Soja/Londrina, é impossível fixar a forma do sistema de produção, plantando todo ano material precoce de soja ou de híbridos de milho. “Todo ano temos uma história diferente, por isso é importantíssimo não apostar num único sistema e sim ao longo dos anos mudar o esquema de plantio para conseguirmos melhor aproveitamento do potencial de produtividade das culturas”, explica o pesquisador, mostrando que muitas vezes é melhor ter uma super produtividade em uma única cultura do que produtividades não tão significativas envolvendo duas culturas. “É exatamente isso. Conseguimos aqui um resultado de 230 sacas de média de soja. Com um resultado deste, se analisarmos bem, não precisaríamos, neste caso, produzir milho safrinha. Então para que arriscar no verão e no inverno com variedades tão vulneráveis a qualquer tipo de estresse. Claro que tudo depende de planejamento”, afirma.

Novos híbridos para incrementar a produção

Altas produtividades, grandes áreas e rentabilidade, essa é a realidade da segunda safra de milho que há muito tempo deixou de ser safrinha e passou a ser safrona, superando até a safra de verão. A pesquisa tem investido e concentrado esforços para alcançar lavouras mais produtivas. Por este motivo, uma estação do Encontro de Inverno tratou sobre os híbridos de milho. Ela foi coordenada pelo engenheiro agrônomo Edson Carlos dos Santos, do Detec da Coamo em Boa Esperança (Centro-Oeste do Paraná).

Segundo Santos, a estação apresentou ao produtor os principais híbridos do mercado e suas respectivas características. “São 23 híbridos de seis empresas para que o cooperado possa escolher o mais adequado à sua realidade. Temos materiais que se destacam em relação a qualidade de grãos, potencial produtivo e ciclo”, explica.

Este ano, tem sido de boas produtividades em razão da época de plantio, que se antecipou e que, por consequência, contou com o clima favorável. Além disso, o melhoramento genético também é um diferencial. “As empresas estão disponibilizando materiais com teto produtivo aliado a sanidade”, afirma o engenheiro agrônomo.

Diante desse cenário a estação chamou a atenção dos produtores que estão na região de safrinha. “Eles podem observar os materiais, tirar suas conclusões e depois escolher o híbrido que melhor se adapta a sua realidade. O rendimento do milho de segunda safra vem aumentando a cada safra e, em alguns casos, chega até a superar as produtividades do milho de verão”, diz.