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Coamo Agroindustrial Cooperativa | Edição 427 | Julho de 2013 | Campo Mourão - Paraná

Cooperativismo

Aposta certa no futuro e no progresso

“A evolução é constante, e o cooperativismo é a força que precisamos”, afirma família Moraes de Pitanga (Centro do Paraná)


Desde a sua chegada na região de Pitanga, no final da década de 70, o produtor Pedro Fernandes Moraes, vem melhorando a cada safra e colhendo boas produções. Ele aponta o uso da tecnologia e o apoio da Coamo com assistência que vai do plantio à comercialização, entre os fatores responsáveis pelo sucesso da sua propriedade, que tem um nome bem sugestivo: “Sítio Progresso”. “Sou cooperado da Coamo desde 1979, e há 16 anos vim da região de Luiziana para Pitanga, e posso dizer que fiz uma aposta certa rumo ao futuro e ao Progresso”, considera Moraes, que administra uma área de mais de 200 alqueires onde planta soja e milho no verão, trigo e aveia no inverno.

O cooperado lembra que a evolução da agricultura na região de Pitanga foi muito grande e os produtores estão comemorando safra após safra o incremento das produtividades.“Na época, a região era pouco explorada, hoje, vemos os produtores mais atentos e usando as modernas tecnologias disponíveis no mercado, e isso é muito bom”, aponta Pedro Moraes.

Na safra 2012/13, ele que sempre busca o maior potencial produtivo das suas áreas colheu uma média de 150 sacas de soja por alqueire e em alguns talhões, chegou perto das 200 sacas. “O produtor tem que fazer a sua parte e é muito importante ser cooperativista, pois o cooperativismo é o esteio da nossa atividade. E tendo uma cooperativa forte como a Coamo do nosso lado tudo fica mais fácil e os negócios tornam-se viáveis”, afirma.

Mudanças dentro e fora da porteira

O curso de formação de Jovens Líderes Cooperativistas promovido pela Coamo foi essencial e mudou a vida do produtor Pedro Fernandes Moraes integrante da 6ª turma – atualmente, o curso está em desenvolvimento na 17ª turma e Gustavo, seu filho, é um dos 45 jovens participantes- “Esse curso teve uma importância muito grande, a partir dele com os conteúdos repassados, passei a ter a mente aberta para as coisas, acessar as tecnologias e a melhorar o sistema de gestão na minha propriedade”, conta o cooperado. Segundo ele, “A mudança foi grande, mudamos não só no aspecto profissional, mas também no social, a família fica mais unida e crescemos juntos”, observa Pedro, bastante satisfeito com os resultados e orgulhoso da participação do seu filho este ano no programa de desenvolvimento cooperativista, após dez anos da sua formatura.

O filho Gustavo, cooperado desde 2012, estuda Agronegócio e diz, com satisfação, que o curso de formação de Jovens Líderes da Coamo está multiplicando seus conhecimentos. “É praticamente uma pós-graduação que estou fazendo na Coamo, com grande aprendizagem, principalmente, com a prática e as trocas de experiências com jovens cooperados de outras regiões e estados”.

Com o pai Pedro, Gustavo afirma que aprendeu e está aprendendo muito a cada dia e novas safras. “Meu pai sempre falou que o produtor não pode parar no tempo, tem que participar das reuniões e cursos, ouvir bastante os técnicos e partilhar experiências. O exemplo e o sucesso do meu pai tem sido muito importante para mim.”

O desempenho da família Moraes é testemunhado pelo engenheiro agrônomo Deivison Luiz de Paula, do departamento Técnico da Coamo em Pitanga. “ O Pedro é adepto de tecnologias, está buscando sempre coisas novas para produzir mais e melhor, e o filho está seguindo a mesma direção e já começa a colher bons frutos. O programa de Liderança da Coamo fez a diferença na vida deles. Ampliaram o conhecimento e mudaram hábitos, atitudes e conceito. Eles são exemplos de empresários rurais”, diz.

Para o filho Gustavo, o cooperativismo praticado pela Coamo é motivo de orgulho e a evolução vem sendo acompanhada pela família. “Com o cooperativismo aprendemos a trabalhar juntos com o mesmo objetivo e a partilhar os ganhos, sou feliz como agricultor e por ter o meu pai ao meu lado. Ele será um eterno professor, por muitos e muitos anos”, afirma Gustavo, consciente de que os tempos atuais são outros, assim como as oportunidades que foram diferentes no tempo em que seu pai era jovem agricultor.