O início do plantio da safra de verão já se aproxima. Ano após ano as exigências aumentam e o produtor precisa encontrar um equilíbrio para manter o nível de produtividade das lavouras sem onerar o orçamento. Quando o assunto é economia para o bolso do produtor a palavra-chave é planejamento. Pensando assim, a Coamo desenvolve planos estratégicos para cada safra.
Os cooperados Coamo já sabem que aliar custos variáveis de produção, aos gastos com adubação, herbicidas e aquisição de sementes é uma soma que pesa no orçamento final. Por este motivo, nada melhor do que saber qual a real necessidade para cada propriedade e diante disso planejar a melhor forma para começar a safra de verão.
Segundo o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, a parceria entre cooperativa e cooperados garante um benefício ao produtor rural que consegue sair na frente e no final da contas contabilizar resultados satisfatórios. “É aí que entra a importância de uma parceria. O produtor pode racionar o seu investimento comprando os insumos antecipadamente, e ganhando com isso. São oportunidades que o agricultor não pode deixar passar. Assim, ele mantém o nível de investimento, gastando menos”, orienta.
O custo/benefício é uma relação que encabeça a lista de prioridades do produtor rural no momento de planejar o cultivo da safra de verão. Por este motivo, ao aderir o plano safra da Coamo, o cooperado sempre leva vantagem. Contudo, o plano acontece em curto espaço de tempo, ao passo que o cooperado não pode perder tempo para fechar o seu pacote visando o plantio de verão.
Quem se programa tem mais garantias de que obterá boas produtividades e altos rendimentos, como é o caso do cooperado Hélio Garcia Mazeto, de Boa Esperança (Centro-Oeste do Paraná). Preocupado com a organização da implantação da lavoura o produtor não perde tempo. Ele diz que para conseguir equilibrar a produção, um dos segredos é a aquisição antecipada do Plano Safra, o ‘ponta-pé’ inicial para quem deseja que todo o processo seja eficaz.
Para ‘seo’ Hélio, é preciso ter agilidade quando o assunto é agricultura. “Tudo que o produtor faz precisa ser planejado. Se ele está na cultura de verão já deve pensar na de inverno e vice-versa. O agricultor está sempre a mercê do clima, mas quando planeja tem mais garantias. É o papel dele fazer as coisas caminharem direito. Com o plano safra garantido, tenho a certeza de que o reflexo será evidente lá na frente”, explica
Aliado ao planejamento o cooperado ainda diz que o produtor deve se preocupar com a contratação de seguros. “Eu sempre contrato seguros, pois a lavoura independente de verão ou inverno tem risco. O seguro faz parte do planejamento, é mais segurança e menos impacto no seu bolso”, confirma.
Assim, Mazeto vem obtendo melhores resultados a cada ano. Ele explica que ao fazer uma média dos últimos cinco anos, é perceptível a evolução. Uma forma de trabalho que funciona e que ‘seo’ Hélio já repassa a lição para o filho Rafael. “Desde o berço aprendi que é melhor antecipar as compras para ter o melhor produto, melhor preço, melhores condições de pagamento, ou seja, trabalhando certo”, revela Rafael.
A transferência do conhecimento também ocorre no caminho inverso. Rafael que, recentemente, participou da 16ª turma de Jovens Líderes Cooperativistas da Coamo conta que por meio do curso aprendeu a organizar e controlar as receitas da família. “Agora passamos todas as informações para o computador e já sabemos exatamente para onde nosso investimento está indo, de que forma e qual o lucro estamos obtendo.”
‘Seo’ Hélio orgulhoso com o apoio do Rafael salienta que a escola do pai passa para o filho e, vice-versa. “Eles passam as tecnologias que eles aprendem na faculdade e em cursos. Já o pai passa a experiência e a vivência, principalmente nos negócios futuros. Neste aspecto, eu sempre destaquei a importância do planejamento para o sucesso na agricultura”, afirma Mazeto.
Em Campo Mourão (Centro-Oeste), a cooperada Claudia Ikeda também sabe que o sucesso na lavoura começa no planejamento, fator que para ela traz qualidade e segurança no momento da implantação. O Plano Safra para Claudia já é automático, ela diz que trabalha sempre pensando nas próximas safras e no que pode melhorar.
Com os insumos garantidos, Claudia sabe que a disponibilidade dos produtos será na hora certa. Com isso, uma etapa do processo de implantação da safra já está garantida. É mais tempo para o cooperado se dedicar aos demais assuntos da propriedade. “Nós sempre levamos em consideração os anos anteriores, os produtos que foram utilizados, quais deram certo ou precisam ser trocados. É preciso avaliar e se programar.” Claudia ainda reforça que planejamento é também se manter atualizado, buscar conhecer novos produtos e investir na propriedade.
Outro aspecto que a cooperada incorpora no planejamento da safra é a aquisição do seguro agrícola. “´É muito importante ter a lavoura assegurada, inclusive tive uma experiência em meu primeiro ano na atividade, onde, ainda iniciante, não tinha seguro na lavoura. Tive frustrações com a seca e levei cinco anos para pagar esse prejuízo. Agora, nos outros anos que assegurei minha lavoura, com o apoio da Coamo e Credicoamo tive mais segurança”, considera Ikeda.